MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2021
«Vamos subir a Jerusalém…» (Mt 20, 18).
Quaresma: tempo para renovar fé, esperança e caridade.
Queridos irmãos e irmãs!
Jesus, ao anunciar aos discípulos a sua paixão, morte e ressurreição como cumprimento da vontade do Pai, desvenda-lhes o sentido profundo da sua missão e convida-os a associarem-se à mesma pela salvação do mundo.
Ao percorrer o caminho quaresmal que nos conduz às celebrações pascais, recordamos Aquele que «Se rebaixou a Si mesmo, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz» (Flp 2, 8). Neste tempo de conversão, renovamos a nossa fé, obtemos a«água viva» da esperança e recebemos com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo. Na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo. Entretanto o itinerário da Quaresma, como aliás todo o caminho cristão, já está inteiramente sob a luz da Ressurreição que anima os sentimentos, atitudes e opções de quem deseja seguir a Cristo.
O jejum, a oração e a esmola – tal como são apresentados por Jesus na sua pregação (cf. Mt 6, 1-18) – são as condições para a nossa conversão e sua expressão. O caminho da pobreza e da privação (o jejum), a atenção e os gestos de amor pelo homem ferido (a esmola) e o diálogo filial com o Pai (a oração) permitem-nos encarnar uma fé sincera, uma esperança viva e uma caridade operosa.
1. A fé chama-nos a acolher a Verdade e a tornar-nos suas testemunhas diante de Deus e de todos os nossos irmãos e irmãs
Neste tempo de Quaresma, acolher e viver a Verdade manifestada em Cristo significa, antes de mais, deixar-nos alcançar pela Palavra de Deus, que nos é transmitida de geração em geração pela Igreja. Esta Verdade não é uma construção do intelecto, reservada a poucas mentes seletas, superiores ou ilustres, mas é uma mensagem que recebemos e podemos compreender graças à inteligência do coração, aberto à grandeza de Deus, que nos ama ainda antes de nós próprios tomarmos consciência disso. Esta Verdade é o próprio Cristo, que, assumindo completamente a nossa humanidade, Se fez Caminho – exigente, mas aberto a todos – que conduz à plenitude da Vida.
O jejum, vivido como experiência de privação, leva as pessoas que o praticam com simplicidade de coração a redescobrir o dom de Deus e a compreender a nossa realidade de criaturas que, feitas à sua imagem e semelhança, n’Ele encontram plena realização. Ao fazer experiência duma pobreza assumida, quem jejua faz-se pobre com os pobres e «acumula» a riqueza do amor recebido e partilhado. O jejum, assim entendido e praticado, ajuda a amar a Deus e ao próximo, pois, como ensina São Tomás de Aquino, o amor é um movimento que centra a minha atenção no outro, considerando-o como um só comigo mesmo [cf. Enc. Fratelli tutti (= FT), 93].
A Quaresma é um tempo para acreditar, ou seja, para receber a Deus na nossa vida permitindo-Lhe «fazer morada» em nós (cf. Jo 14, 23). Jejuar significa libertar a nossa existência de tudo o que a atravanca, inclusive da saturação de informações – verdadeiras ou falsas – e produtos de consumo, a fim de abrirmos as portas do nosso coração Àquele que vem a nós pobre de tudo, mas «cheio de graça e de verdade» (Jo 1, 14): o Filho de Deus Salvador.
2. A esperança como «água viva», que nos permite continuar o nosso caminho
A samaritana, a quem Jesus pedira de beber junto do poço, não entende quando Ele lhe diz que poderia oferecer-lhe uma «água viva» (cf. Jo 4, 10-12); e, naturalmente, a primeira coisa que lhe vem ao pensamento é a água material, ao passo que Jesus pensava no Espírito Santo, que Ele dará em abundância no Mistério Pascal e que infunde em nós a esperança que não desilude. Já quando preanuncia a sua paixão e morte, Jesus abre à esperança dizendo que «ressuscitará ao terceiro dia» (Mt 20, 19). Jesus fala-nos do futuro aberto de par em par pela misericórdia do Pai. Esperar com Ele e graças a Ele significa acreditar que, a última palavra na história, não a têm os nossos erros, as nossas violências e injustiças, nem o pecado que crucifica o Amor; significa obter do seu Coração aberto o perdão do Pai.
No contexto de preocupação em que vivemos atualmente onde tudo parece frágil e incerto, falar de esperança poderia parecer uma provocação. O tempo da Quaresma é feito para ter esperança, para voltar a dirigir o nosso olhar para a paciência de Deus, que continua a cuidar da sua Criação, não obstante nós a maltratarmos com frequência (cf. Enc. Laudato si’, 32–33.43–44). É ter esperança naquela reconciliação a que nos exorta apaixonadamente São Paulo: «Reconciliai-vos com Deus» (2 Cor 5, 20). Recebendo o perdão no Sacramento que está no centro do nosso processo de conversão, tornamo-nos, por nossa vez, propagadores do perdão: tendo-o recebido nós próprios, podemos oferecê-lo através da capacidade de viver um diálogo solícito e adotando um comportamento que conforta quem está ferido. O perdão de Deus, através também das nossas palavras e gestos, possibilita viver uma Páscoa de fraternidade.
Na Quaresma, estejamos mais atentos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam» (FT, 223). Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença» (FT, 224).
No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf. Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura.
Viver uma Quaresma com esperança significa sentir que, em Jesus Cristo, somos testemunhas do tempo novo em que Deus renova todas as coisas (cf. Ap 21, 1-6), «sempre dispostos a dar a razão da [nossa] esperança a todo aquele que [no-la] peça» (1 Ped 3, 15): a razão é Cristo, que dá a sua vida na cruz e Deus ressuscita ao terceiro dia.
3. A caridade, vivida seguindo as pegadas de Cristo na atenção e compaixão por cada pessoa, é a mais alta expressão da nossa fé e da nossa esperança
A caridade alegra-se ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado… A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão.
«A partir do “amor social”, é possível avançar para uma civilização do amor a que todos nos podemos sentir chamados. Com o seu dinamismo universal, a caridade pode construir um mundo novo, porque não é um sentimento estéril, mas o modo melhor de alcançar vias eficazes de desenvolvimento para todos» (FT, 183).
A caridade é dom,que dá sentido à nossa vida e graças ao qual consideramos quem se encontra na privação como membro da nossa própria família, um amigo, um irmão. O pouco, se partilhado com amor, nunca acaba, mas transforma-se em reserva de vida e felicidade. Aconteceu assim com a farinha e o azeite da viúva de Sarepta, que oferece ao profeta Elias o bocado de pão que tinha (cf. 1 Rs 17, 7-16), e com os pães que Jesus abençoa, parte e dá aos discípulos para que os distribuam à multidão (cf. Mc 6, 30-44). O mesmo sucede com a nossa esmola, seja ela pequena ou grande, oferecida com alegria e simplicidade.
Viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da pandemia de Covid-19. Neste contexto de grande incerteza quanto ao futuro, lembrando-nos da palavra que Deus dera ao seu Servo – «não temas, porque Eu te resgatei» (Is 43, 1) –, ofereçamos, juntamente com a nossa obra de caridade, uma palavra de confiança e façamos sentir ao outro que Deus o ama como um filho.
«Só com um olhar cujo horizonte esteja transformado pela caridade, levando-nos a perceber a dignidade do outro, é que os pobres são reconhecidos e apreciados na sua dignidade imensa, respeitados no seu estilo próprio e cultura e, por conseguinte, verdadeiramente integrados na sociedade» (FT, 187).
Queridos irmãos e irmãs, cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar. Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai.
Que Maria, Mãe do Salvador, fiel aos pés da cruz e no coração da Igreja, nos ampare com a sua solícita presença, e a bênção do Ressuscitado nos acompanhe no caminho rumo à luz pascal.
Roma, em São João de Latrão, na Memória de São Martinho de Tours, 11 de novembro de 2020.
Francisco
CATEQUESE EUCARISTIA – 3
Comunidade São José volta a celebrar presencialmente no dia 07 de fevereiro
Depois do retorno das missas presenciais nas comunidades da paróquia, a última a definir uma data e dar os encaminhamentos é a Com. São José. A comunidade volta a se reunir presencialmente no dia 07 de fevereiro às 09h30.
Na última segunda-feira, 25, o pároco Fr. Rodrigo Antônio, esteve na Comunidade avaliando como será aplicado o Protocolo de Segurança já em vigor na arquidiocese de Belo Horizonte e na paróquia.
“Graças a Deus nossas comunidades estão todas abertas, as celebrações continuam a ser feitas, seguindo as recomendações já conhecidas: medição da temperatura corporal na porta da igreja, uso de álcool em gel nas mãos, uso de máscara e o distanciamento físico entre as pessoas”, afirmou o pároco. O mesmo protocolo será seguido também na Com. São José.
Desde o ano passado, a orientação da Arquidiocese de Belo Horizonte para as paróquias é que sigam estes protocolos sanitários para evitar a proliferação do novo coronavírus. O documento emitido pela arquidiocese, EVANGELIZAÇÃO MISSIONÁRIA: UM NOVO TEMPO pode ser lido aqui.
Recordamos sempre aos irmãos e irmãs que tenham condição de ir presencialmente às missas devem fazê-lo, para, assim, cultivarmos sempre a fé na Palavra de Deus, em oração, em comunhão com a comunidade e participação na Eucaristia. Sem isso, nós ficamos fracos na fé e nos distanciamos da prática da vida cristã.
Para participar da Santa Missa na Matriz, basta pegar uma senha na secretaria paroquial. Nas comunidades eclesiais missionárias, encaminhar agendamento com a coordenação da comunidade.
Pároco se reúne com a coordenação dos MECE’s
Nesta quinta-feira, 29, o Fr. Rodrigo Antônio se reuniu com a equipe coordenadora dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (Mece’s) para tratar de vários assuntos dentre os quais destacamos: a participação dos Mece’s da paróquia nas celebrações no contexto da Pandemia, a importância do estudo do Diretório Litúrgico Sacramental da Arquidiocese, a elaboração de uma escala nas atividades pastorais de quarta-feira de cinzas (17 de fevereiro) e a participação dos ministros no dia de adoração eucarística na Matriz, conforme disposição dos mesmos, toda quinta-feira (a partir da quinta-feira, 18 de fevereiro, após as cinzas), das 07h às 18h30. A reunião foi no Centro de Pastoral (ainda em construção da Paróquia) com a presença dos membros da coordenação.
Dirigente do EJC realizam encontro virtual
Na última quarta-feira, dia 27, o pároco Frei Rodrigo Antônio, realizou encontro virtual com os dirigentes do Encontro de Jovens com Cristo – EJC Cristo Redentor. Após a oração inicial, frei Rodrigo convidou o grupo a partilhar o caminho realizado até aqui desde as últimas atividades de 2020 e como avaliavam o retorno de encontros e encaminhamentos que estão sendo realizados e previstos para o ano de 2021.
Com a escuta de todos os participantes, foi idealizado uma nova modalidade de acompanhamento dos jovens em pequenos grupos, articulando assim o trabalho pastoral além dos encontros já previsto para o primeiro semestre.
Os jovens estão empenhados no acompanhamento personalizado dos membros do EJC e contam com o apoio de toda a comunidade na condução dos trabalhos.
Pastoral da Sobriedade promove a recuperação de dependentes a partir da fraternidade cristã
As más companhias na adolescência contribuíram para que Eduardo Soares da Silva enveredasse por caminhos tortuosos. Experimentou álcool, cocaína, crack, maconha e outras drogas. Passava os dias se embriagando e se entorpecendo em festas ou em bares de Belo Horizonte. Sua mãe, Maria Aurora, sempre lhe pediu que parasse de se drogar, mas ele sempre se recusava a atendê-la. Depois de ser diagnosticada com uma hepatite C, que evoluiu para um câncer agressivo no fígado, sua mãe ficou com a saúde muito fragilizada, em 2004, mas sempre manifestava ao filho o seu desejo de que ele parasse de se drogar. Depois de uma noite na gandaia, Eduardo chegou à casa dele totalmente drogado e, vendo a mãe mais vulnerável ainda, resolveu que jamais se doparia novamente. A mãe pôde ter certeza da promessa cumprida e viveu mais 12 anos ao seu lado até 2016.
Pouco depois da promessa, Eduardo Soares passou a frequentar a Pastoral da Sobriedade na Paróquia Cristo Redentor, no Barreiro. “Perdi muito tempo da minha vida embriagando-me e fazendo consumo exagerado e drogas e só pensava em recuperar o tempo perdido”, disse Eduardo Soares, que se recorda de ter deixado de prestar auxílio a um irmão querido, que morreu devido a um câncer no cérebro. “Fiquei uns dois anos sem dar um abraço nele e poder dizer o quanto eu o amava. Nesse momento que ele mais precisava de mim, eu estava consumindo drogas”, recorda-se.
Atualmente, Eduardo trabalha como coordenador de Mobilização na BHTrans e, pela Pastoral da Sobriedade, faz palestras em que apresenta o seu testemunho de vida nas empresas, escolas e universidades. Esteve até mesmo em cidades do Mato Grosso (Vila Rica, São Félix do Araguaia e Santa Terezinha), no Rio de Janeiro, no estado de Goiás, em aldeias de índios Tapajós e Carajás e em cidades do interior de Minas Gerais, para narrar sua experiência de vida. “A droga está em toda a parte. As tentações são grandes, até mesmo quando o corpo do dependente fica em abstinência, mas com vontade e fé é possível superá-las”, conta Eduardo Soares.
Na Paróquia Cristo Redentor, no Barreiro, ele conheceu a esposa, com quem tem uma filha. Ele é pai de um enteado e possui ainda um filho de um relacionamento anterior. “Sempre digo para eles nunca se envolverem com nenhum tipo de drogas. E tenho certeza de que vão seguir um ótimo caminho”, ressalta. Na Pastoral, ele aprendeu que os agentes são multiplicadores de vida.
Coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Sobriedade desde janeiro de 2019, Vilma Miranda Saraiva, 48 anos, diz que a grande missão da Pastoral é resgatar a vida daqueles que estão no caminho da morte. “Por meio da vivência dos 12 passos do Programa de Vida, oferecemos a oportunidade de mudança efetiva para os dependentes e suas famílias”, explica Vilma Miranda. Os dozes passos a que ela se refere são: admitir, confiar, entregar, arrepender-se, confessar, renascer, reparar, professar a fé, orar e vigiar, servir, celebrar e festejar.
A proposta da Pastoral da Sobriedade para os próximos meses, além de formar novos líderes, é fortalecer os vínculos entre os grupos existentes em várias paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte. “Estamos fazendo um cadastramento dos grupos para podermos enviar relatórios para a coordenação nacional da pastoral e, com isso, alimentar um banco de estatísticas de atendimento”, salienta a coordenadora.
Fonte: Arquidiocese de Belo Horizonte
COORDENADORES DAS COMUNIDADES REALIZARAM REFLEXÃO SOBRE O PROJETO PROCLAMAR A PALAVRA
No último sábado, dia 23 de janeiro, pela plataforma digital Google Meet, o pároco Frei Rodrigo Antônio, se encontrou com os coordenadores das comunidades da paróquia, para refletir e dar encaminhamentos pastorais, visando o novo ano que estamos iniciando.
Durante o encontro, foi retomado o projeto de evangelização da Arquidiocese de Belo Horizonte ‘PROCLAMAR A PALAVRA’, com reflexão sobre o que já foi realizado ao longo de 2020, bem como o caminho que estamos assumindo em 2021, dando seguimento ao projeto de evangelização.
Foi acertado também os horários das celebrações na quarta-feira de cinzas em todas as comunidades eclesiais missionárias.
Paróquia vai lançar em fevereiro a Campanha da Fraternidade 2021
Na tarde do dia 27 de fevereiro, às 16h pela plataforma digital Google Meet, com a assessoria do Prof. Jerry Adriano da Diocese de Santa André – SP, nossa comunidade paroquial vai inaugurar a Campanha da Fraternidade 2021.
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A Comissão da Campanha da Fraternidade Ecumênica escolheu, no dia 7 de janeiro de 2020, o tema e o lema da Campanha. O tema escolhido foi “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14).
Nos meses seguintes, por meio de concursos, foram escolhidos o Cartaz da CFE, bem como o Hino.
A Comissão da CFE
A Comissão da CFE 2021 é formada por representantes das igrejas-membro do CONIC, além da Igreja Betesda de São Paulo, como igreja observadora, e o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e à Educação Popular (Ceseep), como membro fraterno.
Objetivo geral da CFE 2021
- Através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual.
Objetivos específicos
- Denunciar as violências contra pessoas, povos e a Criação, em especial, as que usam o nome de Jesus;
- Encorajar a justiça para a restauração da dignidade das pessoas, para a superação de conflitos e para alcançar a reconciliação social;
- Animar o engajamento em ações concretas de amor à pessoa próxima;
- Promover a conversão para a cultura do amor em lugar da cultura do ódio;
- Fortalecer e celebrar a convivência ecumênica e inter-religiosa.
EDIÇÕES ANTERIORES
A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) tem sido realizada, em média, a cada cinco anos. A iniciativa congrega diversas denominações cristãs, sempre de forma ecumênica, valorizando o que cada Igreja tem de bom.
A primeira CFE foi organizada no ano 2000, e teve como tema “Dignidade humana e paz”, e o lema escolhido foi: “Novo milênio sem exclusões”.
A segunda edição, em 2005 , falou sobre “Solidariedade e paz”, com o lema: “Felizes os que promovem a paz”.
Em 2010, o tema versou sobre “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.
A reflexão da CFE 2016 surgiu a partir de um problema que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico.
Fonte: CNBB
LITURGIA DA IGREJA DÁ INÍCIO À PRIMEIRA PARTE DO TEMPO COMUM
Após as Solenidades e festas do Tempo do Natal, a Igreja iniciou, na última segunda-feira, a primeira parte do Tempo Comum, que corresponde à maior parte das celebrações nos meses que se seguem. Neste ano, a Igreja celebra o ano B, dedicado à reflexão do Evangelho de São Marcos.
A caminhada proposta pela Liturgia da Igreja Católica inicia com o Tempo do Advento, que marca a abertura do Ano Litúrgico. No corrente ciclo litúrgico, a Igreja celebra o Ano B, iniciado em 29 de novembro de 2020. Esta primeira parte é dedicada à preparação para o Tempo do Natal, que segue da celebração do nascimento de Jesus até a Festa do Batismo do Senhor, celebrada no último domingo.
O Tempo Comum, nessa primeira etapa, vai até a Quarta-feira de Cinzas, quando a Igreja inicia a Quaresma, na preparação para a Páscoa.
“Com o início do tempo comum somos convidados a sair em Missão e anunciar a boa nova do Evangelho, somos convidados a sermos mensageiros da esperança e da alegria e a construir aqui na terra o Reino de Deus, esse reino que é paz, amor, perdão e misericórdia. Somos chamados a edificá-lo aqui na terra e a vive-lo de maneira plena no céu”, ensina o arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta.
O Evangelho proclamado nessa segunda-feira, 11 de janeiro, (cf. Mc 1,14-20) fala da missão à qual o povo de Deus é chamado: que é de anunciar o Reino de Deus. “Após o batismo realizado por João no Jordão, Jesus inicia a sua vida pública e começa a chamar os apóstolos para segui-Lo. A alegria de quem era chamado era tamanha, pois largavam todo o trabalho que realizavam para seguir a Jesus. É isso que Jesus espera de nós hoje, que também deixemos para trás tudo aquilo que nos impede de segui-lo e que a alegria seja contagiante em nossa vida”, destaca dom Orani.
As datas do Ano Litúrgico
No primeiro domingo deste mês, quando a Igreja celebrou a Solenidade da Epifania do Senhor, foi feito o anúncio do dia da Páscoa e de algumas Solenidades móveis da Igreja. O centro de todo o ano litúrgico é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, o Tríduo Pascal, que culminará no Domingo de Páscoa, no dia 4 de abril.
Uma vez que da celebração da Páscoa do Senhor derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico, ficaram assim definidas as datas para 2021:
- Quarta-feira de Cinzas, início da quaresma – 17 de fevereiro
- Ascenção do Senhor – 16 de maio
- Pentecostes – 23 de maio
- Primeiro Domingo do Advento – 28 de novembro
Fonte: CNBB
Pastoral do Batismo Paroquial realiza encontro de planejamento pastoral
A coordenação da Pastoral do Batismo paroquial se encontrou na noite de hoje, 15 de janeiro, em modalidade digital para encaminhar o planejamento do ano pastoral 2021.
Desde as suas origens, a Igreja cumpre o mandato de Jesus, que ordenou: “Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito (vitae spiritualis janua), e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado, e regenerados como filhos de Deus.
Tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (CIC 1213). Buscando cumprir este pedido de Jesus, a Igreja criou a Pastoral do Batismo.
A função da pastoral é preparar as pessoas que a procuram para pedir o Batismo para os filhos e conscientizar os padrinhos da sua importante missão; organizar toda estrutura da preparação, desde a acolhida até na celebração do Batismo. Assim, ao longo do primeiro semestre, os encontros de catequese batismal e as celebrações do batismo vão acontecer somente na comunidade Igreja Capela Santa Mônica e cada celebração vai contar com a participação de 6 crianças, com seus pais e padrinhos.
Maiores informações na secretaria paroquial.
CALENDÁRIO CATEQUESE BATISMAL E CELEBRAÇÃO DO BATISMO
- Catequese Batismal dia 23 de janeiro às 15h00 e celebração do batismo dia 31 de janeiro às 11h00.
- Catequese Batismal dia 06 de fevereiro às 15h00 e celebração do batismo dia 14 de fevereiro às 11h00.
- Catequese Batismal dia 20 de fevereiro às 15h00 e celebração do batismo dia 28 de fevereiro às 11h00.
- Catequese Batismal dia 06 de março às 15h00 e celebração do batismo dia 14 de março às 11h00.
- Catequese Batismal dia 20 de março às 15h00 e celebração do batismo dia 28 de março às 11h00.
- Catequese Batismal dia 10 de abril às 15h00 e celebração do batismo dia 18 de abril às 11h00.
- Catequese Batismal dia 24 de abril às 15h00 e celebração do batismo dia 02 de maio às 11h00.
- Catequese Batismal dia 08 de maio às 15h00 e celebração do batismo dia 16 de maio às 11h00.
- Catequese Batismal dia 22 de maio às 15h00 e celebração do batismo dia 30 de maio às 11h00.
- Catequese Batismal dia 12 de junho às 15h00 e celebração do batismo dia 20 de junho às 11h00.
- Catequese Batismal dia 26 de junho às 15h00 e celebração do batismo dia 04 de julho às 11h00.
ATENÇÃO:
- Inscrições prévias somente na secretaria paroquial com os seguintes documentos:
– Certidão de nascimento da criança;
– Xerox da identidade dos pais e padrinhos de batismo (padrinhos de consagração não necessitam apresentar documentos);
– Comprovante de endereço dos pais;
– Xerox da Certidão de Casamento dos pais e padrinhos se foram casados. - Catequese na Igreja Capela Santa Mônica;
- Celebração na Igreja Capela Santa Mônica.